terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A minha longa paz


Hoje a minha paz me renova.
Me amplia, me traz horizontes desconhecidos;.
Eu apenas olhos as estrelas, curtindo em mim a solidão que me encontro agora.
Sozinha, olho os comodos da casa como se fossem barreiras solidas sem motivo algum.
Em meio a proteção do concreto, me sinto fragil.

Me sinto atrelada a um monte de sonhos, quero voar.
Quero me lançar , atirar-me de um edificio e buscar meus sonhos, entrando na sintonia das correntes de ar.
Fluindo com as estrelas, e cantando canções de ninar para a lua que ilumina a noite.

Minha voz ecoa pelos cantos da casa.
Quanto canta mais alto , as notas da canção.
E isso me traz a impressão de que não estou sozinha.
Me encontro com a minha alma, e dessa união saem as palavras que tanto escrevo.


Meus pensamentos correm soltos pelos comodos da casa.!

E as minhas vibrações são sentidas pela brisa da noite que passa por mim agora.


Não sinto nada.
Não sinto nada.

Solidão seja minha aliada e não minha inimiga.
Pois ainda tenho muito que andar , nos dias, e dias , e dias que estão por vir.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Senhores do meu destino.


Meu destino pertencente aos meus incredulos senhores.
Senhores de bocas que profanam tantos nomes.
E buscam a sabedoria futil, o conhecer estranho de coisas incabiveis.
Enfim, saber o alheio, e se dar por feliz com isso.
Saber o infindavel mundo de coisas que não conhecem a fundo.
Coisas que não sentem, não vivem.
E se prendem a fantastica linguagem do falar e não saber do que se está falando.
Chegam a mim, me olham , me vestem com seus receios, me falam sobre coisas , me dizem sobre o mundo, e não enchergam , que apenas ouço, mas mesmo quieta em minha plenitude, não me calo.

Infindaveis contagens, inumeras perseguições, e a imunda e fria sensação de pudor.
Figuras desfiguradas, por sua curiosiade sobre o que não lhes cabe.
Desfiguradas, por não serem metade do que acham ser.
Desfiguradas figuras apenas.
Meus olhos , fitam o que eles chama de mundo.
E não é isso que a minha alma pede.
Peço apenas a liberdade que me foi dada pelo meu mundo, pra viver da maneira que tenho que viver, pelo menos nesse instante agora.
Senhores do meu destino, pensam que sabem do mundo.
Mas o mundo que vocês julgam, não se preocupam com seus olhos maldosos e desalinhados em meio a tantas e tantas pessoas que se fazem donas do que eu chamo de VERDADE.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Terapia consigo.






















Enfim , metade do que deveria passar passou.
E analizo com certa frieza, a decorrencia de alguns fatos.
Me remeti a meu divã, e a uma consulta, a terapia interna.
A minha reforma intima, a minha visão refinada e critica dos meus atos, fatos.

Sem muitas correções.

Apenas a sensação de bem estar.
De gratidão.
O mundo se move , e sua rotação é em torno de um amor que prezo.
Que alimenta a alma, cativa os meus caminhos.
E me põe de pé diante dos marasmos.
Sim, esse caminho é traçado , com planos, eixos, e a longitude disso é bem mais intensa.
Mais certa , ou talvez mais errada, mas com a mesma alegria.

Viver a intensidade, amar com a mesma alegria, que passa depois da frustração, e do acumulo de traumas. Mas essa é a resposta, a superação dos medos.
A reação, o mundo se move num ciclo, feito de quedas, e quedas, e levantes.
Revoluções.
A vida sempre muda, e na sua forma contínua, segue-se os passos, os refaços, os tropeços.

E o tudo, o mundo, sempre espera um pouco mais de nós.
Sim hoje desabar sobre as palvras é tudo que preciso.


E ser feliz me basta.
Sem pressa.

E tenho dito, sem ponto final , que é pra não ter um fim
São jorge guie meus passos...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Pés, e passos.


Andar sem pensar nos passos.
Andar apenas com a certeza, ou a incerteza do proprio destino.
Andar, verbo que se faz presente.
Metafora, para os versos.
Metafora pra vida.
Ato de ir e vir.
Mover os pés, em direção a algo.
Apenas o mover do coração em direção ao mundo.
Meus passos, tão imprevisiveis.
Minha direção, o rumo desconhecido, desejo da vida , o que ela pode me dar.
E o que me dará , eu buscarei ate o fim dos meus passos.
Até os meus pés, não suportarem o simples ato de andar.

Eu apenas ando com a certeza de que um dia chegarei.
Aonde?
Não sei ao certo.
O que realmente importa não é o destino.
Mas sim o caminho traçado ate ele.!

Todo fato muda o curso.
E minha alma, está preparada, pra encontrar em tudo o seu final.

Incubus - A melhor banda.
E o som deles move a minhaa alma.!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Caminhando por ai.

















Uma corrida intensa.
Desesperada.
Um risco, e afinal de contas, onde é exatamente que eu estou.?
Entre pedido e misérias pobres das ruas em que amargo aqueles pensamentos.
Os mesmo.
Antigos.
Novos.
Mas todos tentando buscar o mesmo sentido.
Aquele tipo de pergunta antiga, pra respostas vagas.
Meu Deus , suplico por forças.
Uma utopia, de seres humanos, prontoos e dispostos a morrer e matar, pelo bem estar social?
Uma mentira, uma farsa sem cabimento e uma concepção estranha do mundo.
De um modo geral, é sim o que vejo.
Fugir? Não, enfretar e resgatar a minha alma morta e enterrada por estas bocas que tentam me calar.
Imagino-me diferente.
Mas sei que não posso mudar minhas conclusões continuam as mesma.
E Pra falar bem a verdade.
Eu digoo que serei o que sou. Mesmo que isso gere, cause, aquela ânsia nas pessoas.
Eu quero a parte do mundo que me cabe. E dela não abrirei mão jamais.
Um paçhaço em ruinas.

Socorro. !



Anomalias naturais.!