quinta-feira, 18 de março de 2010

A Rotina é tão pertinente, que observo ao mesmo horario, a mulher sentada lendo o livro.
A mesma estação, o mesmo banco. Lá está a mulher da estação.
E as horas passam, e quando passa a velocidade da vida, eu vejo ao longe a capa do livro.
E na capa existem rosas, rosas essas que já não moram mais dentro de mim.
E a imagem passa, entre o som da porta fechando , e dos trilhos a balbuciar na velocidade que o trem vai ganhando, e a saudosidade toma conta de mim.
Ainda assim a rotina é tão massante, que no mesmo horario, no mesmo banco, observo a mulher do livro.