terça-feira, 30 de dezembro de 2008

A minha longa paz


Hoje a minha paz me renova.
Me amplia, me traz horizontes desconhecidos;.
Eu apenas olhos as estrelas, curtindo em mim a solidão que me encontro agora.
Sozinha, olho os comodos da casa como se fossem barreiras solidas sem motivo algum.
Em meio a proteção do concreto, me sinto fragil.

Me sinto atrelada a um monte de sonhos, quero voar.
Quero me lançar , atirar-me de um edificio e buscar meus sonhos, entrando na sintonia das correntes de ar.
Fluindo com as estrelas, e cantando canções de ninar para a lua que ilumina a noite.

Minha voz ecoa pelos cantos da casa.
Quanto canta mais alto , as notas da canção.
E isso me traz a impressão de que não estou sozinha.
Me encontro com a minha alma, e dessa união saem as palavras que tanto escrevo.


Meus pensamentos correm soltos pelos comodos da casa.!

E as minhas vibrações são sentidas pela brisa da noite que passa por mim agora.


Não sinto nada.
Não sinto nada.

Solidão seja minha aliada e não minha inimiga.
Pois ainda tenho muito que andar , nos dias, e dias , e dias que estão por vir.

Um comentário:

  1. que beleza de post...é ruim falarmos e ninguém nos ouvir. pior ainda quando não conseguimos ouvir e falar com nossa alma...com nosso coração. fico feliz por ver você falando com sua alma...tanta gente não consegue...

    ^^

    tava meio sumido dos blogs...mas to por aqui sempre q puder!

    bjao

    evd

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