As imagens sanadas de um lugar inabitavel , pelo comum social que me rodeia matinalmente.
Oculto no meu lar, o que acho justo e o injusta não tem vez, expulso como frutas podres, saem da minha valiosa caixa de surpresas, e aqui estou eu , mais uma vez no meu mundo imaginario.
Me sinto tão segura, capaz de matar leões com as mãos, e enfretar os abismos mais fundos , pra ir em busca do que quero.
Sinto-me vulneravel e fraca ao pisar fora dos meus limites, e me sinto sozinha no meio do coletivo , da massa que cerca e intimida com olhares furtivos a minha presença.
E como tenho medo.
Ah como o medo é parte de mim.
Mas enfim, apenas sigo o cursor do relogio digital na cabeceira da cama, vendo as horas passar na morbidez de um dia estranho, e notoriamente lento.
Horas que custam a passar, desejos que custam a passar, vontades que duram por eternidades.
Tenho pra mim que ... bom por hoje é só.!