quarta-feira, 24 de junho de 2009

O céu precisa de mais estrelas.


Intensifico, o seu céu precisa de mais estrelas.
De um pouco mais de brilho, da mudez infinita e bela, diante dos carros, pessoas , multidões alucinadas.
O céu precisa de mais, demais de corações abertos, de olhares certos, de paixão.
De paixão pela vida, pela estrada ainda não construida.
O céu , hoje precisa de mais estrelas, de intensidade, de verdade, de sinceridade.
Flutua corpo inerte perante a nebulosa sensação de bem estar, e entre a confusão de corpos brilhantes, e de luzes devidademente feitas pra serem ofuscantes, ainda existe um tom azul de amor, que ficará adormecido, guardado, silenciado, diante os gritos de desespero que gritou aos ventos ate aqui.
Meu céu precisa de mais estrelas, e que continuem brilhando, eternas, passageiras, coloridas e descolorantes.
Estrelas brilhantes, me façam crer, que ainda existe um caminho, consideravelmente certo.
Que seja, apenas seja, nem eterno, nem certo.
Apenas seja.

sábado, 6 de junho de 2009

Dialogo.


- Não me abandonaste querido amigo?
- Jamais, embora tudo que eu veja hoje passe muito rapido por mim. Jamais esqueci de tantas palavras que compartilho com você.
- É isto que sou?
- não é mais do que isso, é fonte, luz, e escuridão, é a contradição do que eu sinto, e do que quero sentir, é a solução , é a transfiguração do que sinto em palavras, é amigo que compartilho.
- Mas não omito opinião.
- A opinião está em minh'alma, tu es como parte minha escrita e corrigida.

Silêncio.

- Perdoe-me, pelo atraso, estou infinitamente atrasada.
- Atrasada para que?
- Para me por em dia com você. Você que me sente, que sou eu, que me põe as ideias no lugar onde exatamente deveriam estar.
- Como? Se sou apenas um vazio , um espaço em branco, mas de fato, sinto falta quando deixas de preencher-me com suas diversas vozes , mesmo que confusa, me sinto cheia de vida, quando fala de seus medos. Ou de seus acertos.
Silêncio.
Silêncio
- O que terão de você agora que está calada?
- O que sempre desejavam ter, a minha omissão, a minha quietude,tenho rancor, guardado e contado milimétricamente. Guardarei tudo, e serei fria aos humanos, não terão um terço da grandiosidade que lhe ofereci. Hoje sou armário de lembranças.
Ficarei muda enquanto me for preciso. Só você saberá as indas e vindas desse coração sem cor.
- Grato. Es parte do meu mundo, assim como sou do teu, não me abandones.
- Jamais, es tudo que tenho, e agora será tudo, mais que tudo, será essencia. É o que preciso.
- Chegamos ao final?
- Não, recomecemos;
Silêncio
Silêncio
Silêncio;.