Abra a janela deixa o sol.
Aprecie, respire é o ar.
Os minutos contados das horas , não me deixam esquecer, é preciso viver, falar.
Expulsa da vida maus agouros, e traz pra mim o sorriso das horas, quando passam os minutos do lado teu.
Te vejo entrar por uma porta, enquanto saio por outra.
Eis-me em mais uma de minhas covardias.
Não me vês, mas cá estou, amontoada entre mil e uma razões para não sentir nada por você, mas sinto.
Mas veja, se tens um mapa meu, traduz meu manual, não sou assim tão anormal.
E não me culpe se sou capaz de enxergar o reflexo do brilho teu em meu espelho.
Se te desejo com a alma, a culpa é tua, mas se sangro sei que a culpa é toda minha.
Então me mantenha viva, a obrigação é sua, em me fazer respirar de novo.