quinta-feira, 30 de abril de 2009

. Vaga ilimitada pra solidão.

Escuridão leve a minha alma triste embora. Eu imploro.
Leva embora os erros, não cometidos, e as interrogações assumidas diante dos meus olhos.
Céu escuro e um frio intenso cortam meu corpo , e rasgam-me ao meio, em metades indefinidas, mas doloridas não pela metade, mas por uma dor multiplicada, somatória e infinita.
Hoje nem a lua é forte o suficiente pra me colocar , em meio a luz.
Não entendo muito bem, e a minha cabeça já dói, não tanto quando o coração, mas atrapalha os pensamentos, incoerentemente a vida toma um curso diferente, atrapalhada pelas pedras que ficam no meio do rio, e da agua corrente.
Não sei com que arbitrariedade, a situação mais perfeita do meu dia, transformou-se em sofrimento longo, e intenso tanto quanto tudo que foi perfeitamente vivido.
Eu só queria saber sentir, saber o que fazer agora, já que não me preocupo com nada do que possa acontecer cumigo. Você , você e você.
Não quero, e enquanto tudo não passar, e for esclarecido com a decencia que deve ser, estarei dentro de mim fechada em meus milhões de pontos de interrogação, e sem felicidade nenhuma, as cores me abandonaram hoje, e lá fora me espera um céu nublado.
E culpados não há ninguém.
Mas se precisar de um me disponho pro cargo.
Sofrimento intenso como as verdade que sinto, implacavel, e enquanto nada muda, fico em meu vazio , sem esperança, sem lamentos, só lembranças, desejo , e mais nada.
Vazio no mundo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009


Quão estranha essa necessidade de permanecer na escuridão me parece.
A clareza dos fatos cega meus olhos, e eu me retraio em retrancas automaticas, e me fecho .
Me tranco, me reprimo, hoje estou mais em mim do que de costume, e de fato, qualquer lasca de frustração, torna-se suficiente, pra derrotar um muro alto e forte, que criei em volta do que não consigo nomear.
Parece que continuo implorando por algo que não foi feito pra mim, e enquanto não aprender com os maiores custos, o que devo, continuarei trilhando e percorrendo um caminho dificil de seguir, indesejavel fonte de repercussão de dor.
Ah que insanidade, loucura, falta de lucidez, talvez fosse melhor, ou não, já não me cabem definições tortuosas, mas na seguinte situação, e minha mente me trai, e me leva, pra lembranças, pra anceios, desejos, vontades, e um coquetel de sensações horripilantes pra mãos calejadas por carregar o unico e mesmo coração machucado de todo sempre.
Tudo muito estranho, tudo muito queto, e o silencio me incomoda.
Mas em partes o mesmo silencio que incomoda, deixa a interrogativa sobre o que pode estar perseguindo mentalmente , aquilo que é valioso demais, pra deixar passar tão rapido assim.
E isso é tudo.!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tudo pelos ares.


Uma certa incerteza, ( apelo contraditório , mas real ) , rondando os pensamentos , mas ainda acredito na facilidade das mudanças, dos acontecimentos não planejados, e nas sensações que me consomem , diariamente, a cada hora, minuto segundo, centésimo, milésimo e mais algumas unidades de medidas possiveis.
Hoje um pouco mais racional, radical e incoerente, sentimentalmente induzida a expressar por meio de palavras que me parecem insuficientes, as minhas sensações, aquelas que percorrem o corpo todo, como um choque elétrico, ah se fosse pra morrer disso, por favor cadelira eletrica.
Perfeita parte do meu mundo imperfeito, não me reconheço diante do espelho, diante dos meus atos, dos meus anseios, e ate da minha vergonha em falar o que penso , mesmo tendo diversas oportunidades.
Um pouco mais de clareza nas minhas palavras hoje, porque como os malabares que selaram o dia, meu espirito voa livre, e é lançado pelos ares, simplesmente quando a retina sente a sua presença no meu campo de visão.
Sei lá !

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Mãos.

Mãos que movem um mundo promissor em seu futuro.
Mãos simples e que quando tocam um simples pedaço de pele, ilumina e satisfaz.
Mãos que unem corações num longo abraço.
Mãos que escrevem uma tediosa anotação, tentando encontra-se, porque me pareceu distante.
Mãos que seguram as minhas em pequenas situações, e que me fazem tão bem.
Mãos seguras, inseguras, mas feitas somente pra se admirar em tais momentos circunstanciais.
Mãos que me guiam num escuro e fundo abismo de medo.
Mãos que me salvam de uma fantasia irreal que ainda não vivi.
Mãos que deixam saudades, e que percorrem acariciando meus pensamentos, deixando a sensação do doce toque dos dedos em meus pensamentos, envolto nas minhas lembranças.
Mãos que tecem emaranhados de pensamentos, de sensações em volta das minhas conclusões de noites mal dormidas.
Mãos que de fato , tomam conta de uma mente que se recusa a não abrigar, tais mãos.
De fato hoje meio essencia, sem resistencia, só corpo, e um pouco mais de vida.

domingo, 26 de abril de 2009

O tilintar dos sons


Como a pressa nos prende, nos afeta, os nossos sons meramente inoperantes, não tão importantes, o som do teclado a cada toque, a cada letra, os carros que se matam numa batalha insana e vaga, por coragem na rua, o tilintar das notas musicas a retumbar no meu ouvido.
As sequencias , as entradas, os anseios, desejos, e uma mistura intensa de notas a compor a cançaõ que move meus passos.
Minhas imaginações a flutuarem , em ares de preocupação e pés no chão, me aprece distante ate o som do vento a brigar com a minha janela, tudo bem deixo entrar em minha alma, e por favor , que a sua frieza implacavel, passe por mim e não me afete, quero só o teu lado bom vento, o lado da que te cabe a me oferecer , seus sons nas folhas das arvores, e sua brisa morna nas manhãs quentes de verão. Tudo é som, e ouço o meu coração bater em descompasso, ele e esses seus contratempos. Não cabe a mim julga-lo, de fato acontece, e como diria sons da minha vida, acontecem e não escolhemos.
Nos cabe manter os nossos indelicados e sofridos pés no chão.
A mantermo-nos atentos ao som de um pequeno grande coração que insiste ao sons de marteladas, confundir minha emoções.
Como é doce o som do acordar das noites mal dormidas.
Estranha partitura a se seguir
E um coração aqui ainda bate. . . e bate. . . e bate . . . e bate . . . e bate . . .

quarta-feira, 15 de abril de 2009


Ouço o som.
Som pertubador, intrigante som da vida.
Da natureza complacente.
Resistente, chuva imensa, chuva intensa.
Saudade e solidão, compassadas com o que escorre nos vidros.
Ritmos e sons, timbres de solidão, certamente a musica mais tocada, aos corações tão cheios.
E ao mesmo tão tão desocupados em suas razões.
As ruas, e os carros, a altura dos prédios, e o riso de uma mulher gravida do outro lado da rua.
As janelas molhadas, e os raios cortando os céu.
A luz clareando a escuridão atentamente, mostrando a minha sombra.
Que sombra?
Se a minha alma, não tem nem mais escolha.
E se por fim estarei aqui diante dos retratos coloridos, e mortalmente brancos, que de tanta vida estão mortos dentro de mim.
Mas jamais enterrados.
Gotas de chuva, na minha janela, e o som de um céu que chora, mas que ninguém vê.
Afinal de conta, mesmo sendo choro, são apenas aguas que caem do céu.
Do meu intenso , e nublado céu.