terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Senhores do meu destino.


Meu destino pertencente aos meus incredulos senhores.
Senhores de bocas que profanam tantos nomes.
E buscam a sabedoria futil, o conhecer estranho de coisas incabiveis.
Enfim, saber o alheio, e se dar por feliz com isso.
Saber o infindavel mundo de coisas que não conhecem a fundo.
Coisas que não sentem, não vivem.
E se prendem a fantastica linguagem do falar e não saber do que se está falando.
Chegam a mim, me olham , me vestem com seus receios, me falam sobre coisas , me dizem sobre o mundo, e não enchergam , que apenas ouço, mas mesmo quieta em minha plenitude, não me calo.

Infindaveis contagens, inumeras perseguições, e a imunda e fria sensação de pudor.
Figuras desfiguradas, por sua curiosiade sobre o que não lhes cabe.
Desfiguradas, por não serem metade do que acham ser.
Desfiguradas figuras apenas.
Meus olhos , fitam o que eles chama de mundo.
E não é isso que a minha alma pede.
Peço apenas a liberdade que me foi dada pelo meu mundo, pra viver da maneira que tenho que viver, pelo menos nesse instante agora.
Senhores do meu destino, pensam que sabem do mundo.
Mas o mundo que vocês julgam, não se preocupam com seus olhos maldosos e desalinhados em meio a tantas e tantas pessoas que se fazem donas do que eu chamo de VERDADE.

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