domingo, 24 de janeiro de 2010

Grite

Grite enquanto tem voz.
Enquanto sua voz ecoa e é capaz de atingir o vento grite.
Grite quando as lembranças vierem metralhar o seu futuro, apenas grite.
É uma ordem, vamos, grite.
Seja ouvido.
Seja ouvidos, mas nunca deixe de gritar.
Grite no seu silêncio, na mudez dos pensamentos não expressos nas canções, continue gritando.
Continue gritando se houver dor.
Se houver razão ou não, se houver emoção também grite.
Grite até quando não restar amor.
Grite quando não acha-lo, mas não se desespere.
Grite quando encontra-lo, e viva, porque gritar e não viver é permanecer nulo.

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