segunda-feira, 4 de maio de 2009

R.I.P


É como perder-se no escuro, e voltar a uma luz falsa criada por você , para refletir felicidade nos outros.
Não engano nem a minha propria sombra, cultivo o que quero, e humilhantemente falando, fracassos em cima de fracassos.
Farta dessa teoria cosmica energica que me envolve, eu quero me prender , e acorrentar a minha alma a neutralidade dos fatos.
Se assim for melhor, finjo que aceito, e tudo bem segue a trilha, enquanto o mundo é reluta pra nascer, eu desejo um buraco negro, nele habito por indeterminado instante, mudo , seco e eterno.
É morrer estando vivo, e nascer, e morrer, e nascer e morrer, essa logica nunca acaba.
Não preciso de palavras hoje o silencio é fato.
Não falo de ferimentos, cortes fundos, não sangram.

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